Este blog faz mal à saúde. Se conhece alguém com influência ou com um martelo de orelhas, mande fechar este blog. Não se admite tamanho atentado à integridade intelectual dos cidadãos. E à integridade física dos llamas chilenos. Nem que José Carlos Malato faça tanta cura de emagrecimento e apareça todo nú em festas gay mais gordo ainda. E não se admite que não haja quem arranje uma cadeira mais larga para o João Gobern se sentar

Thursday, October 08, 2009

Toda a parvoíce é profissional, com excepção da que é involuntária

Há pessoas que são parvas por convicção. São-no e sabem-no e usam-no em seu próprio capital. Vasco Pulido Valente, por exemplo. Esforça-se para ser parvo como é, para continuar a ter para onde vomitar o seu ódio. Camilo Lourenço, outro excelente exemplo: passa a ideia que é um parvo que aprendeu Economia às próprias custas, que a vida o ensinou, que a experiência lhe deu tudo o que sabe. Quando, na verdade, toda a gente sabe que ele não sabe nada do que diz e escreve. António Tadeia e Luis Sobral: dois comentadores de futebol que são muito parvos, porque isso é importante para manter o emprego. Se as pessoas soubessem que eles nunca puseram o cú num campo de futebol nem nunca apanharam pé-de-atleta num balneário, percebiam que eles não dizem nada de jeito simplesmente porque não percebem nada do que estão a fazer. São os parvos profissionais, os que exercem parvoíce e passam recibo. Como João Malheiro. Ou a Maya. Ou aquele moço de tamanho diminuto que apresenta um programa que tem «pastéis de nata» no nome e apanhou Gripe A. Ou o Fernando Girão. Ou o José Cid.
O Luís Delgado não conta. Não entra nestas contas por não ser parvo. Luis Delgado é simplesmente estúpido.

Mas há pessoas que são parvas de modo involuntário. Veja-se Hernâni Carvalho. O momento mais marcante da sua existência foi ficar refém num abrigo em Dili e os timorenses a morrer à sua volta. Conseguiu regressar, infelizmente. Deu entrevistas na televisão, nem uma lágrima verteu, pese embora os relatos horríficos da chacina que presenciou. Austero, inabalável, a seguir dedicou-se aos casos impossíveis. O da menina que desapareceu no Algarve. Caso duro. Caso misterioso. Caso mórbido. Um caso do Carvalho. Só ele sabe onde ela está, o Gonçalo Amaral que tire o cavalinho da chuva. E hoje, Hernâni continua a ser um homem de causas. Por causa disso, candidatou-se à Câmara Municipal de Odivelas, talvez com a promessa eleitoral de fomentar o turismo entre casais swingers do Reino Unido. Odivelas precisa de mediatismo. Odivelas para o mundo. Odivelas na blogosfera. Odivelas rumo a Marte. Odivelas incandescente.

Eu não sou candidato a nenhuma autarquia. Mas prometo - é a minha promessa eleitoral - deixar de falar a todas as pessoas que descobrir que vão votar em Hernâni Carvalho. E eu sei que elas agradecem.

Dito isto, é preciso fazer uma ressalva. Eu não sou parvo por convicção nem parvo porque calhou. Sou parvo porque é muito divertido ser.


- A minha colega acabou de comentar comigo: «o Joaquim de Almeida diz que a Kim Bassinger acabava as cenas de nudez e imediatamente se enrolava no robe».
- Eu percebi: «o Joaquim de Almeida diz que a Kim Bassinger acabava as cenas de nudez e imediatamente se limpava no rabo»


Percebem como é divertido?

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Para o improvável caso de alguém querer saber as coisas parvas que por aqui se dizem...

Coisas que se dizem assim por aí...

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