Este blog faz mal à saúde. Se conhece alguém com influência ou com um martelo de orelhas, mande fechar este blog. Não se admite tamanho atentado à integridade intelectual dos cidadãos. E à integridade física dos llamas chilenos. Nem que José Carlos Malato faça tanta cura de emagrecimento e apareça todo nú em festas gay mais gordo ainda. E não se admite que não haja quem arranje uma cadeira mais larga para o João Gobern se sentar

Tuesday, December 30, 2008

Carlos Castro: se estiveres a ler isto, por favor não me faças mal


Serve o presente post para lançar o alarme junto da sociedade portuguesa: Carlos Castro ainda existe. Se procurarem no Google, não só descobrem que o guru do transformismo nacional tem uma «empresa» de produções para espectáculos de moda e agenciamento de «apresentadores de TV»*, como o terceiro resultado da pesquisa é este fantástico post publicado por uma pessoa extremamente parecida comigo que ainda por cima tem o mesmo nome que eu.
*«apresentador de TV» - o que é? Um empregado da Worten que se aproxima de nós e diz «bem-vindo, gostava de lhe apresentar esta TV de 44 polegadas...»?

É motivo para alarme, sim, porque a segunda linha da pesquisa refere-se a uma entrevista «pessoalíssima» que Carlos Castro deu quando ainda só tinha 64 anos, estava na flor da idade, e abordou tudo o que foi assunto relacionado com pan... com homossexualidade e outras práticas saudáveis.

E a primeira linha da pesquisa leva-nos, precisamente, ao website oficial da musa da sociedade portuguesa, onde se encontram aguarelas lindíssimas das viagens fantásticas a lugares do mundo absolutamente exóticos, locais de sonho para muitos, como Fort Lauderdale, a Disneyland ou o Carnaval da Madeira. Caramba... nem nos meus wildest dreams...

O nome de Carlos Castro tem feito mais por este humilde blog «Todo-Carnaval» do que pela vida do jet set português. Porque o cornista... perdão, cronista social que nunca chama os bois pelos nomes tem trazido aqui visitantes atrás de visitantes. Sinto lisonja, a sério que sinto. Desde o Cláudio Ramos que não havia uma figura tão repugnante a gerar acessos tão alegres e descomprometidos a um blog não-identificado dedicado à maledicência barata.

Por esse motivo, e porque este blog é suficientemente mau, aqui fica um singelo pingo de decência na forma da devida homenagem a uma figura de baixa estatura e alta moral: Carlos Castro, meu grande marialva, por ti, aqui me identifico.

Cordialmente,
Bob Dylan
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Tuesday, December 23, 2008

Onde está o Ossama Bin Wally?


O que é que esperavam de um homem que tem 53 irmãos, 5 mulheres e 12 filhos? Só podia ser um revoltado. Da revolta ao terrorismo vai um passinho bastante curto, como provam os gregos que andam às cabeçadas há vários dias consecutivos porque, aparentemente, um polícia resolveu dar uns açoites num adepto de futebol que se portou mal. Onde é que já se viu??? Isto admite-se??? Os adeptos de futebol - sobretudo os gregos - são gente extremamente bem comportada e não merecem ser destratados dessa maneira. Por isso, acho bem que se revoltem.

O homem mais procurado do mundo, que se saiba, não é adepto de futebol (apesar de haver um jornal inglês altamente credível que jura a pés juntos que ele já esteve exilado em Londres e era adepto do Arsenal e ia ao estádio e tudo). Aquilo que é verdade é que o melhor uso que encontrou para o estádio nacional de Cabul, no Afeganistão, foi servir de palco para execuções em massa de mulheres de burkha que se portaram mal - isto durante os tempos em que ele era rei e senhor do território afegão, naquela altura em que andou por lá a recrutar os talibãs para serem as suas marionetas.

Osama bin Laden chama-se, na verdade, أسامة بن محمد بن عوض بن لادن . Quer dizer, na verdade, na verdade, ninguém sabe ao certo como é que ele se chama. Oficialmente, a tradução do seu nome para dialecto de gente é «Usāmah bin Muhammad bin `Awad bin Lādin», mas isto foi na altura em que ele próprio andava agradecido aos americanos pela ajuda que deram durante a luta dos mujahedin contra a União Soviética. A partir daí, como os EUA já lhe serviam de pouco e colocar um nome daqueles numa pauta de liceu devia ser o cabo dos trabalhos, passou a ser chamado Osama bin Laden. Mas só por alguns. Vamos ver se nos entendemos...

Como não há nenhuma tradução ocidental que seja aceite para esta arabice, o nome dele é traduzido de várias maneiras. Os jornais de língua inglesa usam «Osama bin Laden» ou então «Usama bin Ladin». Depende do editor e da quantidade de bourbon que tiver bebido na noite anterior. Para a CIA é «Usama bin Laden», que é uma mistura dos dois anteriores. Os franceses, com a mania que são diferentes e já têm problemas que chegue com os muçulmanos do norte de África, escrevem «Ussamah bin Ladin». Os alemães, que não estão para se dar ao trabalho e já são especialistas em aglutinar palavras, escrevem apenas «Binladin» para poupar nos caracteres. O Diário de Notícias escreve «Usama ben Laden». Viva o direito à diferença.

As grandes questões desta quadra natalícia continuam, portanto, a ser as mesmas: quem é que namora Mickael Carreira, afinal?; porque é que os professores não querem ser avaliados, pela inépcia própria em avaliar seres humanos com metade da idade deles?; será 2009, finalmente, o ano em que Herman José se vai convencer que não há mais lugar para ele na televisão?; e onde está, afinal, o Wally bin Laden?

Já foi dado como morto uma mão cheia de vezes, mas aparentemente os americanos acham que ele está escondido algures na fronteira do Parquistão com a Afeganistão.

Para mim, está no Algarve. No mesmo buraco em que a Maddie se escondeu.

Para o improvável caso de alguém querer saber as coisas parvas que por aqui se dizem...

Coisas que se dizem assim por aí...

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